O Negócio da ComunicaçãoDo Começo à Ação
A proposta de O Negócio da Comunicação - Do Começo à Ação é contribuir para os negócios e para a comunicação, e mais, ajudar a profissionais, estudantes e empresários a compreender – o que está por trás – como funciona a comunicação corporativa e o quanto ela pode impactar positivamente os resultados.
A importância da atividade de comunicação depende do posicionamento das atitudes do profissional e sua equipe e da credibilidade conquistada com outras áreas da empresa. Evidente que vivemos num momento onde cada dia é um novo dia, com novos desafios, novas ferramentas e novas tecnologias. A comunicação é uma área estratégica e só terá alcance se os profissionais responsáveis por sua gestão possuírem a noção exata da importância que têm.
Dados técnicos:
Formato: 16x23cm
Preço: R$34,90
ISBN: 978-85-7303-977-1
Nº de páginas:156
Entrevista:
1 – Qual é a importância de escrever uma obra com esse tema? Como foi essa experiência?
Eu atuo na área de comunicação e marketing desde o início da década de 80. Durante todo esse período, aprendi muito. Desenvolvi projetos em todos os segmentos possíveis e conheci inúmeros empreendedores, ou melhor, sonhadores. Homens e mulheres de visão que acreditaram em um sonho. Atuei em conjunto com equipes maravilhosas, parceiros e fornecedores de renome e, outros tantos profissionais: jornalistas, fotógrafos, publicitários, internautas, relações-públicas etc. Contribuí na formação de muitos profissionais e na construção e consolidação de negócios importantes... Por tudo isso, escrever sobre o tema foi quase uma consequência. Uma maneira de levar ao mercado a ideia de que, sim, a comunicação exerce impacto sobre o negócio. Sim, comunicação, quando exercida de forma técnica e profissional, faz a diferença.
A experiência foi deliciosa e me permitiu um mergulho em mais de 25 anos de realizações, sobretudo no desenvolvimento de uma ferramenta – o CÍRCULO DA COMUNICAÇÃO CONCEITUAL – que, acredito, irá ajudar a muitos profissionais a trabalhar a comunicação, a marca, de maneira global.
2 – Sob seu ponto de vista, qual é a importância das estratégias de comunicação no mercado corporativo?
Vivemos em sociedade, na qual o ser humano, para existir, precisa relacionar-se, assim é também com as organizações.
É preciso relacionar-se com todos os seus públicos – os stakeholders –, como funcionários, comunidade, imprensa, fornecedores, parceiros etc. Todos são formadores de opinião. Todos são parte da história que se quer construir, seja para a marca, seja para a organização. Para imagem ou reputação...
3 – Como você vê o papel da comunicação nos próximos anos, com a desvalorização de diplomas, as novas mídias e o crescimento de pseudojornalistas e marqueteiros?
Honestamente, isso não me assusta. Não acredito na desvalorização dos diplomas, mas, sim, na mudança de visão. Entendo que continuarão a existir os comunicólogos, eles de fato desempenham um papel que, embora seja de bastidor, é fundamental para o sucesso de qualquer negócio. O que imagino é a abertura do mercado para outros especialistas. Por exemplo, um historiador, um economista, um médico que se especializem em comunicação podem acrescentar muito à profissão em si, até pelo fato de trazer na formação básica o específico. Enfim, acredito em que sempre haverá espaço para profissionais de excelência, seja em que campo for. Não creio, no entanto, que a comunicação possa ser exercida por qualquer pessoa sem o conhecimento das especificidades da função. E isso eu tento deixar claro no livro O Negócio da Comunicação.
4 – Como sustentar uma linha comunicacional segura, diante de inúmeras informações e de múltiplos dados que se apresentam e se acumulam em tempo real?
A questão é qual o CONCEITO. Sobre o que se quer tratar, do que se quer falar. Uma vez estabelecida a base da comunicação, alinhar o conteúdo para as diferentes ferramentas na linha da história fica possível. A questão aqui é que o que vemos no mercado é exatamente o contrário. A comunicação antes da conceituação. Ou seja: problema, distorção, inconsistência.
5 – Deixe uma mensagem a seus leitores.
A arte de relacionar-se tem muito a ver com a comunicação e, como em qualquer processo, a questão aqui também passa por PLANEJAMENTO. Então, minha mensagem é que atuar em comunicação demanda técnica, vocação, flexibilidade e curiosidade. O negócio, o mercado, a equipe, tudo é movimento, e, como tal, necessitam de profissionais antenados, plugados, profissionais que queiram viver intensamente. Um dia de cada vez. Um passo atrás do outro. Essa ainda é, para mim, a base do sucesso. Manter-se vivo e exercendo a conexão com o todo. De fato, saber conectar os pontos é ainda a resposta mais acertada para quem trabalha com ideias. Boa leitura.
Sobre a autora:
Sandra Maia, Formada em Comunicação com especialização em Relações Públicas, possui pós-graduações em Administração de Marketing pela ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing – e especializações em Técnicas de Negociação, Excelência em Gestão e Administração de Marketing pela Fundação Getúlio Vargas. A executiva iniciou sua carreira em 1983 no departamento de Relações Públicas da Secretaria de Estado dos Negócios da Agricultura. Em seguida, atuou na CBMM – Cia. Brasileira de Metalurgia e Mineração, Phillips Teleinformática e Nestlé. Em 1997 assumiu a gerência de comunicação da Accor Hotels, respondendo pela Comunicação Corporativa da Empresa para América do Sul. Em 2006, iniciou a implantação da área de Marketing Corporativo na Blue Tree Hotels Brasil e Argentina. Sandra é consultora em Comunicação e Marketing, pós-graduada em Yoga, colunista e autora de livros de autoajuda. Participou do curso de Certificação RP2 – Relaxamento, Respiração, Postura e Passagem voltado à configuração corporal, domínio e equilíbrio (Fitness/Wellness).Gostou da obra?
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