S.O.S. Sujeito ou Sujeitado trata com uma linguagem simples e direta do poder que nem sempre é conhecido pelas pessoas, embora esteja dentro delas. O poder de escolha, de ser o criador de seu destino! No desenrolar do livro, a autora, Marisa Urban, conduz o leitor a um efetivo processo de reflexão sobre a dinâmica e os impactos das diferentes posturas adotadas sobre suas vidas.
A obra traz depoimentos contundentes de alguns dos inúmeros executivos, profissionais dos mais diversos ramos de atuação e empresários com faixas etárias diversas. Os depoimentos relatam verdadeiras transformações individuais ocorridas a partir do contato e da compreensão desta abordagem (sujeito x sujeitado), e da consequente mudança de comportamento.
O que se pretende neste livro é uma reflexão sobre as escolhas que fazemos em nossas vidas pessoal e profissional. Mais do que isso, um acordar frente à vida que se leva, que se faz, que se escolhe a cada momento, a cada situação.
O que se pretende neste livro é uma reflexão sobre as escolhas que fazemos em nossas vidas pessoal e profissional. Mais do que isso, um acordar frente à vida que se leva, que se faz, que se escolhe a cada momento, a cada situação.
Dados técnicos:
ISBN: 978-85-7303-970-2
Páginas: 88
Formato: 16x23cm
Lançamento: 2010
Preço: R$19,90
Entrevista com Marisa Urban:
Como surgiu a ideia do livro?
Sempre houve em mim o desejo de compartilhar este conceito e abordagem com muitas pessoas para contribuir para a otimização de Posturas de Sujeito. Mesmo porque tenho inúmeros exemplos de como esta abordagem contribuiu para tantas mudanças de comportamentos e assim para alcances de Sucesso das pessoas. Mas até aí, não tinha decidido escrevê-lo, era desejo apenas. Minha nova sócia há 3,5 anos e amiga de longa data foi decisiva quando conheceu esta abordagem na prática, in loco. Ficou fascinada em ver o impacto e a rapidez dela à partir de uma palestra ou Workshop... e aí insistiu muito comigo me encorajando e reforçando esta ideia.
Marisa, em sua obra, a senhora aborda um tema delicado e muito importante. Porém muitas pessoas nem admitem que se colocam na posição de sujeitado. Existe algum exercício ou atividade que pode ser feita para que esta percepção aflore e a pessoa em questão passe a se policiar?
Considero o tema importante, mas não delicado e sim fundamental para a superação dos limites pessoais pré-dados, como a família de onde veio, uma necessidade especial de nascimento ou adquirida em um acidente até limites modificáveis, como seu Gestor incompetente na empresa atual, sua remuneração insatisfatória atual, sua alta carga de trabalho etc.
Importante é olhar para si mesmo e ver que na maioria das vezes, tudo depende de nós! De nossas escolhas, de nossas posturas frente às adversidades, de nossas atitudes frente aos nossos supostos limites... e aceitar nossa capacidade de responder, de ser responsável frente a qualquer coisa que se nos apresenta.
Exercício? O olhar para si... e perguntar-se: uso desculpas verdadeiras para justificar aquilo que não fiz, não entreguei, não cumpri?? Reclamo muito? Na maioria das vezes, as pessoas atribuem suas não conquistas ao outro, a algo que é externo a elas... perguntar-se: Sinto-me injustiçado? Coitadinho? Azarado? Acho que o outro que tem sucesso é sortudo? Se suas respostas forem mais sim do que não a estas perguntas... estará identificado um Sujeitado.
Em suma, olhar criticamente seus comportamentos à luz desta abordagem. Identificar comportamentos de Sujeitado e se policiar para não tê-los entendendo sua responsabilidade para estar onde está. Todos nós estamos onde estamos porque assim fizemos de nossas vidas... verdade dura e real.
Qual é a principal diferença entre o Sujeito e o Sujeitado?
Há muitas... mas duas básicas: O Sujeito é responsável, dá respostas mesmo frente a coisas ou situações que ele não foi o causador... mas as encontrou, se deparou e assim tem que fazer algo, socorrer um acidentado que ele não causou,
outro exemplo é um fornecedor ou cliente interno que está fazendo algo errado ou que poderia ser melhorado e você interferir e ajudar... e a segunda questão básica é que o Sujeito não usa Desculpas Verdadeiras... não atribui seus comportamentos ou performances ao outro, ao mundo, ao chefe, a falta de tempo, a sua origem etc. O Sujeito não culpa o outro para justificar seus comportamentos. O Sujeito sabe que vive de acordo com suas escolhas. Sabe também que é o responsável por estar onde está, pelas conquistas ou não que teve.
Como as empresas se colocam em relação a estas posturas?
As empresas com Cultura de Alta performance ou aquelas que querem realmente mudar sua Cultura, qdo entendem este conceito, querem ter em seus quadros, Sujeitos começando pelas Lideranças! E assim, otimizam seus processos desde a Seleção, buscando identificá-los antes que entrem na empresa até processos de Desenvolvimento de Lideranças em todos os níveis, processos de Coaching e Executive Assessment. Entendem que precisam desenvolver os Sujeitados que estão na Empresa... desenvolver os Sujeitados para se tornarem Sujeitos.
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A escolha em relação a sua vida depende de você. Você tem o poder, escolhê-lo usá-lo ou não!
Autora: Marisa Urban, Diretora Executiva e sócia da Human Capital, foi sócia fundadora da Urban & Consultores Associados nos últimos 15 anos. Tem formação em Psicologia pela PUC de São Paulo e especialização em Filosofia. Conta com mais de 20 anos de experiência profissional em sua área de atuação e tem estado à frente de quase todos os processos de consultoria da empresa. É Authorized Master Trainer-SAT Internacional da SHL People Performance para ferramentas como OPQ32r, MQ, e CCSQ. É membro ativa do SHRM – Society for Human Resources Management. Tem artigos publicados no jornal O Globo e site da ABRH RJ, entre outros. Foi Professora do Módulo Gestão de Recursos Humanos no Executive MBA da UFRJ.
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