quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O Fabuloso Poder das Redes. Por Myrna Silveira Brandão

      Certamente você já ouviu falar em The social network, novo filme de David Fincher, que em setembro último teve sua premiere mundial no Festival de Nova York e, segundo previsão da Columbia Pictures, deve estrear aqui em dezembro. 
     Baseado no livro O Bilionário Acidental (The accidental billionaire) de Ben  Mezrich, o filme aborda os bastidores da criação do Facebook e seu impressionante crescimento. 
    O livro inclui personagens que tiveram papel fundamental na criação do Facebook, entre eles o carioca Eduardo Saverin, amigo de Zuckerberg em Harvard. Saverin foi sócio do site, ajudou a viabilizá-lo, mas segundo consta, quando o negócio começou a dar certo, o americano o excluiu da sociedade e deixou a faculdade de Massachusetts para continuar o projeto.
   Zuckerberg é interpretado por Jesse Eisenberg e Andrew Garfield interpreta Saverin. O cantor Justin Timberlake também faz parte do elenco, vivendo o empresário Sean Parker, um dos criadores do Napster.
   Fincher ressalva que o filme não é apenas sobre o Facebook e que ele apenas trouxe o contexto para um drama que é fascinante e perigoso.
  “Há uma história irônica por trás disso tudo que fala sobre amizade, poder, lealdade e a necessidade de se conectar com outras pessoas”, afirma o diretor.    
     Para o roteirista Aaron Sorkin, tudo começou porque havia um jovem à margem dos relacionamentos pessoais que queria desesperadamente pertencer a um grupo que não o aceitava como igual.     
     “The social network é a trajetória de um hacker que se transformou num CEO e acho que David (Fincher) teve um profundo entendimento para falar sobre ele ”, diz Sorkin, que é muito mais um escritor literário do que um roteirista de cinema.  
     “Ninguém faz 500 milhões de amigos sem fazer vários inimigos e isso acontece desde a antiguidade. Os temas do filme são tão velhos quanto a Bíblia – lealdade, amizade, poder dinheiro, inveja, status social, ciúme. É uma história que se Ésquilo – ou Shakespeare – estivesse vivo hoje a teria escrito”, ressalta.
    Em última análise, a história narrada em The social network se torna mais fantástica com a constatação da progressiva gama de utilização do site, cujo potencial é ainda difícil de imaginar.
   Na verdade, o Facebook – assim como o Orkut, Twitter, Linkedln, My Space e outras – é uma fonte inesgotável de informação na divulgação de perfis, amigos, predileção, hábitos de consumo e, acima de tudo, minimização de barreiras geográficas e culturais.  



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